O Brasil é um dos três maiores emissores de gás carbônico do setor agropecuário no mundo. O desmatamento e a degradação do solo são considerados uma das principais causas da Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Brasil. No estado do Rio de Janeiro, segundo o Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa, ao contrário, a agropecuária é o setor que menos contribui para as emissões estaduais, porém, tem papel de destaque pela disponibilidade de áreas para implementação de ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Além de fortalecer as economias de baixo carbono, um dos compromissos climáticos do Brasil assumidos na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 21), em 2015, inclui a recuperação, até 2030, de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas para sequestro de carbono, uma das principais finalidades do projeto Conexão Mata Atlântica.
O volume de carbono sequestrado a partir das ações desenvolvidas é uma das formas possíveis de mensuração dos resultados e benefícios gerados pelo projeto ao meio ambiente e à sociedade, além do impacto social e econômico na vida dos agricultores e nas regiões atendidas pela iniciativa. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) é responsável por implementar os sistemas de monitoramento e avaliação dos resultados.