Área de Atuação

O projeto atua prioritariamente na região da Bacia do Rio Paraíba do Sul que abrange três estados do corredor sudeste da Mata Atlântica (Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais). As práticas apoiadas ocorrem em nove áreas de intervenção, que foram definidas por cada estado a partir de prioridades estratégicas que visam conservas os recursos naturais e diminuir a degradação de áreas produtivas que são provedoras de serviços ambientais.  A área do Projeto apresenta uma complexa realidade de usos e coberturas da terra que vão desde pastagens manejadas e degradadas, passando por extensas áreas de silvicultura até florestas avançadas ou em processo de regeneração.

As atividades estão voltadas a aumentar os estoques de carbono, promover a conservação de habitat necessário para a conservação da biodiversidade mediante a reconexão de fragmentos florestais, fortalecer a resiliência dos ecossistemas e fortalecer a capacitação institucional dos organismos públicos e privados que integram a rede de executores do Projeto. A estratégia de execução é organizada em 03 (três) componentes: Componente 1 - Fortalecimento da capacitação institucional para manejo e monitoramento dos estoques de carbono e da biodiversidade; Componente 2 - Incremento dos estoques de carbono na Bacia do Rio Paraíba do Sul (BRPS); Componente 3 - Incremento da efetividade e sustentabilidade financeira das unidades de conservação no Corredor Sudeste da Mata Atlântica do Brasil.


SELEÇÃO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO E CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO POR ESTADO

  • Rio de Janeiro: toma por base aspectos ambientais e socioeconômicos com enfoque especial para áreas de proteção e recuperação de mananciais. A priorização para valorização dos serviços ambientais nas propriedades atendidas considera atributos relevantes para a conservação da biodiversidade e disponibilidade de água.
  • São Paulo: define a partir de aspectos físicos e bióticos, com enfoque nas áreas no entorno de Unidades de Conservação com alta relevância em biodiversidade (espécies endêmicas e risco de extinção), em áreas com potencial de perda de solo e água (erosão), em propriedades rurais com potencial e incorporar práticas capazes de armazenar e evitar emissões de carbono (solo e biomassa), além daquelas áreas que exercem proteção de mananciais de abastecimento (definido pelo CBH de cada região).
  • Minas Gerais: prioriza propriedades rurais que podem contribuir para aumentar os estoques de carbono e melhorar a qualidade ambiental das microbacias da região.Incluir práticas de restauração de florestas nativas, paisagens produtivas que são atendidas a partir de ações de capacitação dos produtores rurais que recebem cursos em técnicas de uso sustentável do solo e da água, além de incorporar ações de proteção de fragmentos florestais remanescentes para aumentar o fluxo genético e a conservação da biodiversidade.