Controle de qualidade do leite
Também foram apresentadas orientações sobre as Instruções Normativas nº 76 e 77, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), de define padrões para a qualidade do leite no que diz respeito à contagem de microrganismos (bactérias, leveduras e fungos filamentosos), que entra em vigor a partir de outubro, além de plano de qualificação de profissionais da cadeia produtiva do leite.
Segundo a norma, que visa aumentar a segurança alimentar do produto, o leite cru refrigerado deve apresentar contagem bacteriana máxima de 300 mil unidades por ml e 500 mil células somáticas por ml. “A principal forma de contaminação é a falta de higiene. A limpeza das mãos, animais e do ambiente, dos equipamentos de ordenha e armazenamento, assim como o uso de água potável podem reduzir drasticamente a contagem bactericida”, afirma o médico veterinário e analista da Embrapa, Cláudio Antônio.
Outro ponto importante da IN, explicou o especialista, é a temperatura adequada para resfriamento do leite, que mudou de 5 graus para 4 graus em no máximo três horas após a ordenha. Também deve ser considerada a capacidade do tanque e o tempo de resfriamento que atenda ao volume da produção. Mais informações sobre as INs no site do MAPA.