O Rio de Janeiro é um dos estados brasileiros com a maior cobertura percentual relativa de Mata Atlântica (atrás apenas do Piauí e de Santa Catarina), dispondo de cerca de 1,3 milhão de hectares de vegetação nativa remanescente, o que corresponde a 29,9% do território do estado, segundo mapeamento mais atual elaborado pelo Inea.
No dia 27 de maio comemoramos o Dia Nacional da Mata Atlântica, data em que reforçamos a importância da preservação do bioma, um dos cinco mais importantes para a conservação da biodiversidade e mais ameaçados do mundo. Embora o Brasil tenha avançado na preservação do bioma nas últimas décadas (entre 1985 e 2015 foi identificado a regeneração de 219.735 hectares de floresta)*, só no último ano foram degradados 12.562 hectares.
Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica/Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Os dados evidenciam a importância de ações como as do projeto Conexão Mata Atlântica, que tem como pilares a conservação de floresta nativa, a restauração de áreas degradadas e a implementação de práticas agrícolas mais sustentáveis em áreas que compõem a bacia hidrográfica do rio Paraíba do Sul, abrangendo os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. A finalidade do projeto é aumentar os estoques de carbono, melhorando a conectividade da paisagem e a biodiversidade.